Os aparelhos auditivos se diferem pelo tipo e tecnologia.
Existem 4 tipos de aparelhos auditivos comuns à maioria dos fabricantes. Os quatro tipos ajudam nos casos de perdas leves até moderadas, mas se sua perda for mais severa, as opções podem ser mais limitadas. Enquanto o tamanho é a diferença mais evidente, cada tipo possui diferentes atributos que são importantes.
Os aparelhos auditivos retroauriculares (BTE), usados atrás da orelha, podem carregar tecnologia mais sofisticada e amplificadores mais potentes; um gancho que passa atrás da orelha com um molde que é colocado dentro do canal auditivo, podem ser de adaptação aberta ou fechada. Uma adaptação aberta garante que o ouvido seja ventilado e ajuda a evitar o superaquecimento ou o acúmulo de umidade no ouvido, além disso os retroauriculares são mais duráveis do que outros tipos e alguns são até à prova d'água. Contraste, os novos modelos menores, intra-auriculares (ITE) que abrigam componentes em uma cápsula personalizada que se encaixa dentro da porção externa da orelha. Os intracanais (ITC) são ainda menores, os quais tem a maior parte da cápsula encaixada dentro do canal auditivo e microcanais (CIC) é o tipo mais recente de aparelhos auditivos que se encaixam completamente no canal. Quase invisíveis, a única pista de sua existência é a ponta do fio de nylon pelo qual você remove o aparelho. Seu profissional de audição promoverá recomendações que estão baseadas em suas necessidades e em sua anatomia. Quanto menor o seu conduto auditivo, maior será o aparelho, pois ele precisa de espaço para montarem os componentes dentro.
Quanto a tecnologia os aparelhos auditivos podem ser analógicos ou digitais.
Os aparelhos auditivos analógicos são os que utilizam o processamento analógico do sinal, ou seja, utilizam a eletrônica convencional para converter o som, captado pelo microfone, em um sinal elétrico analógico. A tecnologia analógica foi a primeira a ser lançada no mercado de próteses auditivas. São regulados manualmente pelo fonoaudiólogo e a possibilidade de ajuste é menor.
Já o processamento digital foi a última inovação lançada no mercado de próteses auditivas, disponível no mercado desde 1996. Nesse tipo de sistema, o som é convertido em sinal digital e processado dessa forma, proporcionando uma qualidade sonora melhor e mais clara. Uma pessoa com perda auditiva pode ter dificuldade em ouvir sons fracos, mas ao mesmo tempo sentir desconforto quando alguns sons são amplificados. Os aparelhos auditivos com circuito digital são capazes de analisar os sons do ambiente e separar aqueles que precisam de amplificação daqueles que não precisam, existe uma possibilidade maior de ajuste ao som, o aparelho consegue analisar o som que entra e o diferencia em fala ou ruído.
Agora é passar com um médico Otorrinolaringologista para detectar qual é o seu tipo de perda auditiva e verificar qual tipo de aparelho se adapta melhor.
Na próxima postagem falaremos sobre as perdas auditivas.
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